sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Canção de amor – Soneto VII

                                                                                                                                                               
Velo até à alvorada
Em penumbra e acalanto,
Com a pele em brasa quero
Aconchego, ser teu manto.

Tentando com todo esmero,
Em vão, morena, que sejas
Minha, do fim ao começo,
Ou que pelo menos finjas.

Mas não queres ser cativa,
Ou te preferes furtiva.
Se te busco não encontro,

Em Paris, Quito ou Xangai.
És pra mim bem um descanso,
Todo um caravançarai.

Francisco Settineri.

Um comentário:

VERSOS DE AMOR E DOR disse...

Muito lindo meu amigo!
Beijos poéticos na alma!

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