segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Identidade



Quem serei eu, neste barco,
Se não sei que caminhos terei?
A viagem, longa, é tão distante
Que não sei, se sou eu ou me sonhei.

O sonho do meu sonho vem à mente
E adormeço, clandestinamente.
Em sonhado de mim, me abarco:
Serei mundo, terei alvo?
Ou serei arco, somente?

Sinto a música do instante
E chamo o meu verso:
Rima, fado, consoante,
A cantar da nudez de mim
O corpo, tão diverso.


Francisco Settineri.

2 comentários:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Bom pensar nessa direção...
seus textos me levam longe
....

"O sonho do meu sonho vem à mente
E adormeço, clandestinamente."

Bjins entre sonhos e delírios

Solange Figueiredo disse...

Lindo navegar... Bjus SOL

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...