quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Anjo

                                                                                                            
                                            A Mário Quintana



O anjo estava só.
Mas que coisa triste um Anjo
Sozinho.
Turbilhonava a Borges de Medeiros
e também a rua do Arvoredo.
De repente, o Anjo começou a assobiar,
as crianças criaram asas
e mais de um poeta desfiou suas odes pelas ruas.
Haja mulher amada para tanta felicidade!
E o anjo foi dormir.


Francisco Settineri.

Um comentário:

vera hilgemann disse...

Lindo ,Francisco!

Adorei!

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