segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Silêncios




Mulher, que tens o olhar tão inocente,
E a flor, em tuas mãos, mais colorida,
Trazes frescor ao coração, recente,
Ao despertar uma ternura havida.

Sem mais, em uma ânsia desabrida
Eu tomo, nesse laço incandescente,
A tua noite, em abraço de partida.
Silêncios de um sorriso comovente,

Tomados num sem-fim de fé primeira
E tidos num império, de repente,
A sentir a promessa alvissareira

De fazermos crescer o que é nascente.
Amar o ser da paz mais derradeira,
E, mesmo em tua ausência, estar presente.


Francisco Settineri.

3 comentários:

Eliane Duarte disse...

O silêncio pode ser reflexivo, pode ser também ensurdecedor ou querendo dizer algo que está latente...
O silêncio do teu poema, Francisco, se mostrou para mim formoso e latente.
obrigada por criai obras magníficas para que todos possam ler e interpretar de diferentes formas.

Francisco Settineri disse...

Obrigado, Eliane, por mostrar o teu sorriso, em teu silêncio.

Ivete Briz&Poesia disse...

Oii Nobre Poeta e amigo Francisco!O grande poeta é aquele que com seus versos consegue decifrar o que vai la no fundo de nossa alma, como se tudo que ele escrevesse fosse um descrição do que sentimos... Você é sem dúvidas meu grande poeta,que sempre me emociona e me surpreende com seu bonitO versejar!!!Parabéns... Sou sua fã!!!Meus Carinhos ...


_____________-Ivete Briz^^

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...