domingo, 20 de novembro de 2011

Soneto de La Mancha




Em teus braços, eu volto a ser criança,
E a vida não parece passageira...
Mas quero, desde aquela vez primeira
Um beijo de tua boca, na esperança

De andar, nessa avenida, em aliança,
No céu de pura paz, tão verdadeira.
Eu abro o coração, por vez primeira
E chamo o meu parceiro Sancho Pança,

De andança, em que me perco até o fim.
Eu me tornei cavaleiro manchego,
Guiado por um anjo serafim,

Por uma doce Dama, sem sossego,
Eu quase sinto um cheiro de alecrim,
Ao te tomar, em sonhos, no aconchego...


Francisco Settineri.

Um comentário:

Rosângela de Souza Goldoni disse...

Bom dia, Poeta!
Bons ventos movem os moinhos desta poesia!
Parabéns!

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...