Amo-te co’a calma de altas palmeiras
E na alegria de cada momento;
Amo-te, balançando ao terno vento
E no crepitar de imensas fogueiras.
Porque a ventura de vidas inteiras
Pra mim foi alongada, em passo lento,
Meu amor por ti cada dia invento,
E no amanhecer abro novas leiras!
Mas há um quê em teu olhar de fada,
Misto de um todo no qual eu me inundo,
Que é certeza, e ao mesmo tempo é um nada,
Despe o meu ser, e me faz ir ao fundo.
Riso infantil, que me serve de escada,
O teu sorriso é um resumo do mundo.
4 comentários:
Gosto de ler sonetos, mas não de fazê-los.
Admiro profundamente quem os faz com maestria como você.
Parabéns!
Lindo ! maravilhoso, quando dizes que
meu amor por ti cada dia invento,isso é o auge do amor incondicional.Parabéns!
O teu resumo é infinito..Tens o dom como poeta de viver num mundo onde até o sofrimento torna-se belo ..E sem esse sentir não serias poeta!
maravilhoso ..parabens...
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