domingo, 6 de novembro de 2011

Soneto do Encontro




Na hora em que te vi, abriu-se a chama
Que espalha a luz na noite da cidade.
E se o meu peito agora inda se inflama
É que demais te adoro, com vontade.

Alças e nós desfeitos, plena cama,
Belo roçar de corpos, sem maldade...
Na hora em que vi, abriu-se a chama
E ardo em teu amor, felicidade!

Fizeste do teu corpo o meu recanto,
Na alma que se move, renascida...
Em raios de esplendor, jogado o manto

Na dor que se afastou, desvanecida;
Janela que se abriu, tu és o encanto
Que chega para mim, mudaste a vida!


Francisco Settineri.

2 comentários:

Miguel Nicolás D'Alio disse...

Hermoso soneto. Siempre es un placer leerte.

Un abrazo Francisco.

Miguel.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

"Que chega para mim, mudaste a vida!"
Bravisismo!

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