Na hora em que te vi, abriu-se a chama
Que espalha a luz na noite da cidade.
E se o meu peito agora inda se inflama
É que demais te adoro, com vontade.
Alças e nós desfeitos, plena cama,
Belo roçar de corpos, sem maldade...
Na hora em que vi, abriu-se a chama
E ardo em teu amor, felicidade!
Fizeste do teu corpo o meu recanto,
Na alma que se move, renascida...
Em raios de esplendor, jogado o manto
Na dor que se afastou, desvanecida;
Janela que se abriu, tu és o encanto
Que chega para mim, mudaste a vida!
2 comentários:
Hermoso soneto. Siempre es un placer leerte.
Un abrazo Francisco.
Miguel.
"Que chega para mim, mudaste a vida!"
Bravisismo!
Poeta, que maravilha é amar
Postar um comentário