quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Soneto da Serenidade




Eu quero te falar da grande paz
Que às tuas mãos serenas eu oferto,
Ao ver que estás comigo, e tão de perto
Desperto para um sonho mais audaz!

Talento de esplendor que é bem capaz
De um raro brilho em cor a céu aberto
Ao tempo de deixar a descoberto
Silêncios de uma sombra tão fugaz.

Lembraste de esquecer a dor que é tua
Na noite que contemplas, constelada.
A brisa branda cobre a pele nua

E os nossos pés nos guiam pela estrada,
Um quieto olhar, que brilha à luz da lua,
Lavoura do dizer, sem dizer nada...


Francisco Settineri.

2 comentários:

Miguel Nicolás D'Alio disse...

E os nossos pés nos guiam pela estrada,
Um quieto olhar,que brilha à luz da lua,
Lavoura do dizer, sem dizer nada...


Placer leerte amigo.

Miguel

Roberto Codax disse...

Uma poesia magnífica, meus parabéns excelso poeta!

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...