sábado, 12 de maio de 2012

Soneto do Laço Mágico




Neste brilho de olhar as luzes que lanças
Deixam risonhas as marcas sobre a pele
E se não há, por mim, Dama que mais zele,
Eu me devoto, em teu mar, às tuas bonanças...

Se nas lindas frases que ao chorar me tranças
O que convocas é só o meu braço imbele
Des’que minha boca em nada te repele,
Eu só sussurro por mais ternura e danças.

Pois é então que se amarra o laço mágico
Que une alma com alma, cimento e trava.
Tuas faces soletradas, gesto lúdico,

Minhas mãos a trabalhar em sonho e lavra,
Pois do passado olvidam o senso trágico
E dirigem o teu corpo coa palavra!


Francisco Settineri.

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