domingo, 13 de maio de 2012

Soneto para uma Dama em Flor




A varanda, que era bela
Com o mate e a companhia
Nada lembram desta fria,
Tão embaçada janela.

Era graça, e tão singela,
Não sabia da avaria
Que a tua falta me faria
Na lembrança da aquarela

Que me tira do sossego
No limite do meu sonho.
O fruto na mão carrego

Olhos em teus olhos ponho.
Admirar teu nariz grego,
Cílio baixado, tristonho...


Francisco Settineri.

Nenhum comentário:

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...