Saudade
de te olhar, minha bonita
Da
bela mão que linda me tocaste
Amor
no claro-escuro, no contraste,
Cabelos
amarrados numa fita...
Na
música do vento inda levita
Perdido
assim no quarto, como um traste
O
beijo dado a mim, em que te inflaste
E
o choro com que olhavas, tão aflita
O
tempo que passava, sempre vindo...
Os
versos de emoção que agora faço
Não
são pra te dizer que o amor é findo,
São
só pra te estender de novo o braço
Na
dança em que te enlaço, abraço lindo,
A
minha dor não dança no compasso...
Francisco
Settineri.