sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Sáfica




Na velha saga em tanta crua sorte
Fui te encontrar como uma antiga lenda
E te tomei como se toma a prenda
Com tanto ardor que já me vi mais forte.

E muito fiz do que se faz com arte
Pois já subi nas mais remotas andas,
Te procurei em cada nova senda
E não temia o mau bordão da morte!

Nas tuas mãos, em seu vagar obscuro,
Algo que some e em seu segredo tece,
A noite fia o seu andar severo

Nada que foi do teu condão esquece,
Estou presente em teu amor futuro
E no teu longe o teu olhar me aquece...


Francisco Settineri.

sábado, 20 de fevereiro de 2016





Acordei cedo
Não dei aos versos mais nenhuma trégua
Falando ao povo sempre a mesma língua
um pouco mais do que um segredo

Não tive medo
E fui desde o começo
aquele que disse a ti que era verdadeiro
Pois sempre soube
que era muito mais
E forte porque foi o primeiro.



Francisco Settineri.

O SOM DO SILÊNCIO

.   Fim da tarde, o sol se esconde, E, por fim, a lava escorre Deste Etna que não morre, E que vai não sabe onde... . O fogo parece fronde. ...