Se eu faço alguma bravata,
Deixo a lira correr solta,
Vira e mexe ao céu revolta,
É que o verso é um acrobata
E pra mim doce cantata.
O poeta está à solta
E te quer, amor, envolta
Nos perfumes desta mata!
Pois foi belo conhecê-la,
Tão singela e tão secreta
Em defesa cidadela.
Entre a luz e borboletas
Eu construo uma capela,
Escancaram-se as cornetas!
Francisco Settineri.