terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Soneto do Clarão de Luz



Tornaste para mim de puro encanto
A vida em que de outrora me perdi
E os cantos se tornaram potpourri
Em cais de alegria e acalanto...

Estrelas que debruam o teu manto,
Que esconde a mais picante lingerie,
Do jeito que a te amar eu aprendi,
Escondem-se a piscar de puro espanto!

Fulguras no meu céu como diamante
Intrépido clarão, de luz orgia
Vistosa sedução, olhar flamante

Na paz que só a noite propicia
Me invade a tua presença a cada instante,
Beleza de arrebol que a flor copia...



Francisco Settineri.

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