Por
uns trocados, que hoje ele reclama
De
alguns otários da sua seara
Ele
reúne na rezinga amara
Atroz
fanzine que ele mesmo trama!
Pois
aos grunhidos o leitão se inflama
Recorta
versos com tesoura ignara
Se
no jantar ele se ajunta a vara,
A
corja aplaude quando a baba exclama...
E
astucioso, ele não cobra, é claro
O
cocho podre em que a cambada pasta
E
o verso alheio que a má-fé arrasta
Ele
o copia com respeito avaro.
Mas
no seu olho e na espaçosa banha
Vê-se
um infecto querer ser preclaro
Modesto
agora, pra vender mais caro
Ao
demo a alma cheia de artimanha...
Francisco
Settineri.
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