Seu
delegado, prenda este à-toa
Que
sacrifica o meu leitão funesto
O
gordo apanha sem opor um gesto,
Ou
não me chamo mais Mimi Leitoa!
É
no seu couro que o pau mais ressoa
Embora
grite em dor o seu protesto
Nossa
revista vai ter manifesto
Prenda
este homem, seu doutor, na boa!
Minha
amiguinha, a Lili Perneta
Já
reclamou de tanta indecência
Ela
não cansa de fazer careta,
Ao
publicar em nossa decadência
-
E mostra a todos a sua corneta -
Seu
delegado, tome providência!
Francisco
Settineri.
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