Surgido
em ti qual flor que me depara
Com
tintas decididas do poente
O
espectro então penetra o calmo dente
e
livra do teu dorso aquela escara!
Alenta-se
na mente o que lembrara
O
encontro em destemor que esteve à frente
E
o gesto que se foi e está dormente
Espalha
a doce imagem que foi cara...
Na
face a dor que mansa nos ensina
O
fato de existir, raro portento
Da
terra cuja espera já termina
Afasta
da feição o parco augúrio:
No
enlevo de abraçar que é firme e lento,
Da
vida o ardor que acaba num murmúrio...
Francisco
Settineri.
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