Se o forte
abraço é dado à minha bela,
A primavera
feita em luz consente
O vasto céu
que já se fez presente
Com tanta
cor dentro de uma aquarela.
É só a mão
que não se sente bela,
A pena
insiste e o coração sente
Que a vez é
dada ao meu verso demente
De vez que
escapa, louco, de uma cela!
Eu peço à
Dama o seu mais fundo e forte
Condão que
enlaça, cego e que se estreita
Na maravilha
que lhe apraz ao norte
Que orienta
toda a paz e aceita...
Pois tu
vieste, assim, de toda sorte
Assim desnuda,
assim luar, desfeita!
Francisco Settineri.