Não
entregues o peito assim a um tormento
Quando o
dia recém nasce e já te espreita
Longe,
longe de te deixar num lamento.
Busca do
fundo do teu ser o alimento,
Bebe do
cálice da vida e aproveita;
Não entregues
o peito assim a um tormento.
O céu que
te protege é o elemento
E ao ver-te
de tão longe, se deleita
Longe,
longe de te deixar num lamento.
Seria em vão
deixar esta vida ao vento
Pois o pó
no qual se torna ao pó se deita,
Não
entregues o peito assim a um tormento.
Miragem no
deserto é o elemento
Que o fez
solerte e fátuo como a seita;
Longe,
longe de te deixar num lamento.
Vá no
revoar das aves teu acento
E o
preito de alegria as terá refeitas.
Não
entregues o peito assim a um tormento,
Longe,
longe de te deixar num lamento!
Francisco
Settineri.
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