quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Preta




Ó diva, amor que conheci tão tarde,
Que eu sinto-te a mover a velha pena
Em brilhos de paisagens de açucenas
Desata o riso e a um tempo a pele arde!

Começa o sonho sem fazer alarde
Teus olhos já me contam a mesma cena
É um céu pensar na cor da tez morena
Não deixa que o poeta se acovarde...

Depois que foste embora a madrugada
Foi leve em sua súbita cortina
Assim que foi a forte revoada

Dos versos que rolaram na campina...
Foi doce conhecer primeira amada
Assim que eu percebi a flor menina!


Francisco Settineri.

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