Na velha saga em tanta crua sorte
Fui te encontrar como uma destra lenda
E te tomei como se avista a prenda
Com tanto ardor que eu já me vi mais forte
E então valente no que enfrenta a morte
Que já me espera em sua molesta senda
E sem torpor de quem procura a fenda
No lesto afã de quem calcula o corte!
Nas tuas mãos em seu vagar
obscuro
Algo se some e em seu
segredo tece
Augusta malha que detém o
impuro
E nada foi que teu condão
esquece
Estou presente em teu amor
futuro
E no teu longe o teu olhar
me aquece...
Francisco Settineri.
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