Andas elegante, como a gazela
Sorriso tímido, quando tu escondes
O que não adivinho, e nem sei onde
Que se criou essa alma tão bela!
Mas eu furtivo, à noite, vejo a estrela
E me sinto um gigante, alta fronde
A cobrir e a sonhar, porquanto ande
A buscar a simples paz na procela...
É o que eu sei, desde o começo, que quero,
Mas o que almejo não é desvendá-lo,
Esse sorriso em teus cabelos claros,
Inda que surja em meio ao desamparo
Mais longe está de ser algo severo,
E essa campina alegre de cavalos!
Francisco Settineri.
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