sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sobranceiro




O suave olhar e o tato
E o andar que mostra o tino
Não definem o ar felino
Nem seu íntimo substrato...

No seu sentido mais lato,
Afastado do humano
É que habita um bichano
Pois senão seria um pato!

Pra si mesmo ele ronrona
Sem saber demais do mundo
E jamais se trouxe à tona

O que pensa, enfim, no fundo:
Pede amor pra sua dona
A miar, tão vagabundo...


Francisco Settineri.

Um comentário:

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