Do esquecimento frio, que poderia
Trazer de novo a paz ao velho alento
Restou apenas pó largado ao vento
E o nojo atroz em plena maresia...
Mascara-se o algoz na confraria
Que audaz já decapita o sentimento,
Galope que inaugura o violento
E atira aos céus quebrada urna vazia...
A praga da memória que desmaia
Naufraga movediça nos meus medos
Que boiam entre escolhos nesta praia
Por entre malhas, algas e enredos:
Nos céus, a tempestade grita a vaia
E a vaga que arrebenta em teus rochedos!
Trazer de novo a paz ao velho alento
Restou apenas pó largado ao vento
E o nojo atroz em plena maresia...
Mascara-se o algoz na confraria
Que audaz já decapita o sentimento,
Galope que inaugura o violento
E atira aos céus quebrada urna vazia...
A praga da memória que desmaia
Naufraga movediça nos meus medos
Que boiam entre escolhos nesta praia
Por entre malhas, algas e enredos:
Nos céus, a tempestade grita a vaia
E a vaga que arrebenta em teus rochedos!
3 comentários:
A memória vasculha o temor que um dia a deixou só!
Todos se foram:seus melhores amigos... mas Faltou-lhe coragem... tímida moça ... família rígida... tinha pouco a desejar... sonhava e suspirava, apenas.
Era infeliz a donzela.
Um dia seus pais de acidente também se foram.
A liberdade sobreveio...e a menina tomou o rumo do vento Norte...e partiu .
Chorou ...sofreu ...amargou.
Foi ser babá... o pouco que lhe sobrou, não podia se dar ao luxo de alugar um cantinho... Viu no jornal do quarto barato de perto da Rodoviária. Precisa-se de babá: responsável , de bons modos... fiel e honesta.
E assim começou.
hoje passados 30 anos. Acumulou experiências em casas alheias...até que viu sua chance de ir mais longe.... e foi trabalhar na cidade luz!!
De lá um pulo para Portugal, donde tinha parentes...reencontrou-os bem; e foi ficando...Um primo distante a viu, e com ela quis ter.
Hoje vive feliz. Nem se lembra de onde nasceu: Pra que ??
Recordar nem sempre é viver!
Abçs...Francisco.
Fiz um complemento de seus versos,
adequando uma personagem...bye
Muito bonito Francisco beijos
Como sempre, Settineri, uma maravilha!
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