Sentindo-se tão só, como um menino
Que sente o desconsolo da ferida
De ter a amada mãe assim perdida
Por causas que se enterram no destino.
Amava bela moça, clandestino
Por ela, sim, daria a própria vida
Repente de um só verso em que era tida,
Clangor daquela hora em que vão sinos!
Um dia ele encontrou, o que foi belo,
Caminho para o que não mais existe...
Olhar que encontra olhar, demais singelo
E saibam bem no que depois consiste.
O lenço que ela tinha era amarelo
E a carne toda lembra do amor triste...
Francisco Settineri.
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