Eu bem que te avisei, menina linda
Que o amor é sempre amargo
Depois dele vem o grande letargo
E a saudade que muito dói, vinda
Não se sabe de onde, mas que finda
A manhã, vem o desembargo
Da tristeza, e finalmente o descargo,
O alívio, tua noite na berlinda!
Eu queria que tu bem soubesses
Das noites quentes, alucinadas
E do exato sentido do nada
Que te apavora, quando de novo a noite desce.
Mas não, não vou te dizer da fechada
Curva da existência, da vida e da prece!!!
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Francisco Settineri.
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