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Tu és o emblema de eu estar no mundo,
Com tuas nuanças fêmeas de magia,
Sem se importar com o que aqui jazia,
Se era poeta, ébrio ou vagabundo.
Olhar que acompanhou por um segundo,
Tentando ver se eu tinha uma harmonia,
Ou se era feito de monotonia,
Pois se eu era um artista moribundo,
Olhava por um tempo e ela saía.
A enfrentar, corajosa, o inverno,
Também a sua chuva fina e fria...
Lembraste-me, garbosa, do materno,
Com seu olhar de pura alegoria:
Senti, por um momento, amor eterno!
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Francisco Settineri.
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