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Jogaste um olhar lânguido sobre mim
O que converteu meu corpo à tua magia
Que mais, bardo solitário, que eu faria
Do que cantar teus dotes até o fim?
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Que eu não faria, vindo de ti um sim,
Do que amar-te, e te amar à revelia:
O que converteu meu corpo à tua magia?
Eu olho para os teus dedos de marfim,
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Carrego a minha viola pela estrada,
Pensando em como te dar um elogio
Que não seja apenas te chamar de amada?
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Mas hoje em dia, no calor e no frio,
Penso na bela canção, mais elevada,
A flutuar nos teus olhos tão de anil!
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Francisco Settineri.
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