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A cidade está vazia, dormente,
Não há mais nada que o olhar desconfia,
Nem tenho nada da fotografia
E tu vens com essa blusa transparente.
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Não era provocação aparente,
Mas teu corpo era feito de magia,
Olhar profano, o momento teria,
Mesmo que o fim da lira se apresente.
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Depois, vendo o teu corpo revelado,
Eu guardei na memória a gratidão
Por visão que apareceu de repente.
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Buliste com a minha solidão
E eu não senti a vida como um fardo,
Mas essa glória que o momento sente!
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Francisco Settineri.
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