quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Canção de amor – Soneto IV

                                                            
Em sombra, sonho e canção,
Arrebata-se o meu verso.
És minha paz, o meu leme,
Meu céu, luz e o universo.

Entre tuas mãos, tão risonhas,
Esconde-se o tão diverso.
Encantado em tanto amor,
Tanto, que o corpo já treme!

Murmurando por teu calor,
Ergue-se o meu estandarte
E abre-se meu vôo em flor.

Vem, morena, e faz tua parte:
Debruçado em teu mistério,
O soneto agora geme!

Francisco Settineri.

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