Nessa torre já morou uma princesa
Em vagares de aflição e puro
encanto
E se hoje a hera cresce como um
manto
Ainda verte, ao luar,
delicadeza...
Era pura nos seus traços a beleza,
A causar em toda a parte enorme
espanto
Mas oculto era pra todos o seu
pranto
Que escondia, por sua íntima
fineza.
Ela só amava o mar, a inflada
vela,
Não queria mais saber de um
pretendente,
O seu sonho acalentado na procela
Era o céu, era o trovão, era a
corrente!
A volúpia do não ser, que era só
dela
Acabou nos verdes campos, que acidente!
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