A paz trouxe a alvorada, a terra as lidas
E esta manhã me disse que é amarela
A pétala soberba e tão singela
De que se vestem ao céu as margaridas!
Nos campos em que elas são nascidas
Os grãos da alegria a vida sela,
Nenhum temor se acha nessa tela
Mas mãos que já se juntam agradecidas.
Fabrico de uma flor a primavera
Invento o teu amor que é só por mim
Nos brilhos dessa tarde que venera
O louco ardor que invade até o fim,
Ruínas do passado em ara e hera
Em prolongada espera, azul assim...
2 comentários:
Maravilhoso querido poeta. Beijos com carinho
A cor do soneto é tão bela! Oferecidas ao céu, as margaridas deixam o perfume da pureza na terra.
Perfeito!
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