A varanda, que era bela
Com o mate e a companhia
Nada lembram desta fria,
Tão embaçada janela.
Era graça, e tão singela,
Não sabia da avaria
Que a tua falta me faria
Na lembrança da aquarela
Que me tira do sossego
No limite do meu sonho.
O fruto na mão carrego
Olhos em teus olhos ponho.
Admirar teu nariz grego,
Cílio baixado, tristonho...
Francisco Settineri.
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