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Trago comigo, e não tem mais jeito,
A imagem de teu rosto de menina,
Ornado de brilhante purpurina,
Com um sorriso cheio de trejeitos.
Mas do que será que esse amor é feito?
É claro, pois, de uma matéria fina.
Então, quanto mais ela se refina,
Mais ela parece um amor-perfeito.
Mas brindamos juntos, entre cristais,
Entre nós dois nada há de vedado.
Tudo é natural, não há nada mais
A não ser, senão, este olhar trocado,
Minha retina tem na tua um cais,
Há, na dança, um cravo bem temperado!
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Francisco Settineri.
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