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Não há nada que me faça ir embora,
Nessa arte dos meus versos de aprendiz,
Seja a sombra, seja o vento, seja a aurora.
E saber desta saudade que aqui mora,
Não me exilei do meu pago porque quis,
Não há nada que me faça ir embora...
Eu me apoio nessa letra que explora,
E me livro da doença por um triz.
Seja a sombra, seja o vento, seja a aurora.
Pois sou da cidade grande, não de fora,
Por isso o meu olhar triste, infeliz,
Não há nada que me faça ir embora.
É por isso que esta canção que aqui chora
Me empurra presse tema da cicatriz,
Seja a sombra, seja o vento, seja a aurora.
Portanto, morena, espera, não demora,
Em Porto Alegre está fincada a raiz,
Não há nada que me faça ir embora,
Seja o vento, seja a sombra, seja a aurora!
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Francisco Settineri.
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