.
Estarei sempre a teus pés, docibela,
Que me faz escrever com mão gentil,
A mesma mão que pinta uma aquarela
Onde tu surgirás, com cores mil...
Por onde passas, o tempo congela,
É quando eu descarto tudo o que é vil.
Com flores nas mãos, te deixas na tela,
Refletida nas margens deste rio.
Pela janela posso ver a messe
De uma primavera que não descansa.
O colorido ocaso do sol desce,
Predestinando a bela lua mansa,
A dizer o teu nome numa prece,
Num sussurro em que a Natureza dança!
.
Francisco Settineri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário