quinta-feira, 29 de julho de 2021

AS CORES DO OCASO

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Há um quanto de alegria

Dentro da noite veloz,

Meu querer é mais feroz,

Louco e cheio de magia...

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Eu não sei se compreendia

Que a noite era um algoz,

Cobrindo com paletós

O fim do ocaso do dia.

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Não venhas, menina clara,

Com o teu olhar de Esfinge,

Mas com medo da dor rara,

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Com a flor que o caos atinge,

É ordem que um deus ditara

E o céu, obediente, cinge!

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Francisco Settineri.




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