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Na poça d’água vejo do céu um caco
E já de longe já se ouve a cantoria,
Não sabia se me aventuraria
Nos vinhedos tão alegres do deus Baco!
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Eu pensava que a orgia era um buraco
De tal forma que ninguém mais sairia
Que deixaria no corpo uma avaria.
Porém, vendo o vinho na taça eu me aplaco.
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Desarmado, não tinha nem um punhal
Não sabia, enfim, que não era preciso,
Porque a orgia não tinha mais final
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E não se podia ficar indeciso.
Imperava o deus Baco, afinal,
Escorria muito vinho e nenhum siso!
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Francisco Settineri.
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