Bela moça,
mas que tem a língua presa
A surgir em
ronronar tatibitate
Diz
asneiras a ferver em disparate
Que se
juntam até formar grande represa...
Mas se dizem que beleza não põe mesa
‘Cês não viram dessa graça o quilate
Quando entra na fogueira do debate
E a bobagem jorra como uma surpresa!
Ao pensarem que se sai impenitente
Do sorriso tão febril de uma ventura,
Imaginem o que o meu coração sente
Quando quieta ela interrompe essa tortura:
Essa burra a pastar indiferente
E o enlevo a despontar, feito bravura!
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