Porco
escroto a brandir impertinente
De um
escasso pensamento o mero toco
Como pode
se escapar desse sufoco
Com sua
claque que prospera, indigente?
Vocifera,
ao sonhar que ainda é gente,
Na verdade
só sobrou do dorminhoco
A pocilga e
o fartum de um ovo choco
E a titica,
que fermenta em sua mente...
Grão-suíno, nas ofensas vai a fundo
Nunca foi de combater o bom combate
Limitado a se esfregar no cocho imundo...
Sem escolha, ao sentir-se em xeque-mate
Acuado, fala mal de todo o mundo
Porco enorme em desespero ao ir pro abate!
Estrambote
Contar versos nunca foi virtude inata,
Isso o deixa com os olhos ofendidos:
Um quadrúpede como ele, pés fendidos
Cospe iambos, par em par, de pata em pata!
Francisco Settineri.
Um comentário:
Virulento!
Como sempre, muito bem escrito.
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