Eu sabia que a criança quando
cresce
Guarda em si um pouco o resto de um
sorriso
Mas pergunta por que então é sem
aviso
Que o que tinha, que era flor,
então fenece...
É no ocaso que essa têmpera padece,
Pavilhão de uma memória que eu
aliso
Nesse verso imaterial em que
deslizo
Que a centelha do poema agora tece!
Minhas mãos também remaram por um
Norte
Que pairava deslumbrado sobre mim,
Mas o barco estava entregue à própria
sorte
E a viagem estava longe do seu fim:
Pois de haver algo maior que a
própria morte
Não sabia ser capaz de amar assim...
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