(A
Ângelo Luís)
Ah!
Soberbo amigo audaz
que
manca agora em montaria triste
e
fora outrora rara e reluzente
me
fazes ter a dor de ver-te ao dia
tão
mudo que eu já quase te esquecia
carregas
na memória o frio cárcere
perdeu-se
em ti a paz que era risonha
e
até do porco em quem botavas a peçonha
não
lembras mais do mesmo jeito célere
o
riso que era largo emudeceu em prisma
silêncio
após silêncio de enforcado
espero
enfim a ver se lhe remeto
de
um jeito que pareça inconteste
o
mudo afeto a ver se apazigua...
Francisco
Settineri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário