Eu
torço a luz de volta ao céu de sonho
E
cresce a maravilha no horizonte;
Engasto
a pedra em brasa ao chão tristonho
E
espero ajoelhado ao deus bifronte...
Mas
tudo é vã minúcia ao trom tamanho,
E
o inferno que sibila nesta fonte
Desaba
e assa todos um bom rebanho,
Fiéis
e bestas que não há quem conte!
Aspiro
o fel da fétida fumaça
E
tiro as jararacas de suas manhas,
Enquanto
me divirto com chalaças
E
fujo dos espectros com suas suas sanhas:
Desata
agora a corda que te enlaça!
Arranca
agora o grito das entranhas!
Francisco
Settineri.
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