Teus
olhos, de mar verdes realeza
E
o jeito com que a trato com lisura
Não
deixam de fazer com que a tortura
Se
agrande diante de tanta beleza.
Despida
na penumbra com nobreza
Que
eu chego a ter acessos de paúra
Embora
me julgara um miúra
Que
tomba morto em rios de grandeza!
Os
frutos não são grandes, nem pequenos,
E
levam-me à loucura, tão faceiro
E
tornam meus ocasos mais amenos...
São
peras, que eu sei, toquei primeiro
A
ouvir tua voz aguda ao ar sereno
Ao
ser-te, antes de tudo, um cavalheiro!
Francisco
Settineri.
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