Tanta
vaga ao ar e à ave que revoa
E
a brancura que se esparge no jardim,
Tens
em ti Channel e o cheiro de alecrim
E
este brilho flamejante da procela
Que
ressoa! Como um verso de Pessoa!
Quem
julga que o soneto teve o seu fim,
Não
quis ou não pôde decretá-lo a mim
E
há de mal passar demente a vida à toa...
Mas
voltemos ao que interessa, agora.
Na
volúpia deliciosa, trama e cama
O
que mais posso fazer a uma Dama?
Pôr-lhe
o selo à hora do calor da luta
Na
maior das distinções, e ir embora,
Após
abri-la e ferrá-la na disputa!
Francisco
Settineri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário