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O teu olhar é tão doce e cristalino,
Que me põe a sonhar com as estrelas,
Mesmo que onde estou pouco possa vê-las,
Lembro da Via Láctea, de menino.
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Quando não havia luz, ressupino,
Longe da cidade e suas cancelas,
Imaginava flores amarelas,
A cumprir, delicadas, seu destino.
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Teu olhar, em teu silêncio, é magia
A nos abrigar de um frio inclemente.
Só sei que vem do céu uma torrente
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Que nossa pequenez assim amplia.
Não vejo nada mais à minha frente
Que esse teu olhar, de meigo, copia!
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Francisco Settineri.
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