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Logo vi que eras tu quem eu queria,
Quando te encontrei era tarde quente,
Perto de ti uma flor já nascia.
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De solidão eu há tempo sofria,
Mas tu surgiste no tempo presente.
Logo vi que eras tu quem eu queria.
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Pois a brisa do parque aparecia,
A balançar as folhas de repente,
Perto de ti uma flor já nascia.
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No brilho do olhar, a alma surgia,
E, sem nenhuma ilusão aparente,
Logo vi que eras tu quem eu queria.
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Rosto de fêmea, a solidão feria
O coração daquele que pressente,
Perto de ti uma flor já nascia...
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Assim, donzela, o poema surgia
E não há o que o calor não fomente,
Logo vi que eras tu quem eu queria,
Perto de ti uma flor já nascia!
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Francisco Settineri.
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