No cais do amanhecer te fazes outra
Nas páginas de cor da vida inteira
Marcada pelo molde de uma letra
Tomada então no abismo à sua beira...
Repetes para mim sempre o teu mantra
E a paz do teu dizer nunca é ligeira,
Comanda a liturgia do teu tantra:
Como pensar em ti de outra maneira?
Renasce, então, pra mim, na tua prece
O astro que se mostra sem engano.
Recolho o amor em flor que se oferece
Nas pedras de um império soberano:
Eterna solidez de um alicerce
No altar desse meu templo tão profano!
Francisco Settineri.
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