Não
sei bem se eu consigo ser tão falso
Neste
mundo tão repleto de estrelas,
Uma
plêiade de astros a contê-las
Tendo
o peito à beira deste cadafalso
E
retiram dos teus pés de um chute o calço.
Se
por derradeira vez, pudesses vê-las
Neste
mundo tão repleto de estrelas
Que
penduram a esperança, pés descalços.
Borbotões
de alegria na cidade,
Carnavais
de etanol, com muito esmero
Insolência
transformada em veleidade...
Prostitutas,
rufiões como tempero,
Tanto
afã de demonstrar felicidade
Escondida
atrás de muito desespero!
Francisco
Settineri.
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