Eu
sonho tanta coisa que não pude
Viver
sempre a teu lado e só contigo
Do
tempo em que eu fui somente amigo
Embora
se notasse amiúde
O
quanto viver longe era rude
E
o meu ardente olhar era mendigo,
Decerto
que viviam num jazigo
Meus
versos para ti num ataúde!
De
mim a ti o amor sempre foi dado,
Memória
que se nutre da energia
Pois
nada para sempre é olvidado
Passeio imaginado na ilha grega
O
toque, o infortúnio, a alegria
O
amor sempre sereno e a nau que chega...
Francisco
Settineri.
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